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dc.contributor.authorCorrêa Röesch, Isabel Cristina
dc.contributor.authorFortes de Oliveira, Valeska
dc.contributor.authorPereira, Fátima
dc.date.accessioned2015-07-30T13:04:22Z
dc.date.available2015-07-30T13:04:22Z
dc.date.issued2015-07-30
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10835/3735
dc.description.abstractEste estudo é um recorte da minha Tese de Doutoramento, intitulada: DOCENTES NEGROS: Imaginários, Territórios e Fronteiras no Ensino Universitário, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Brasil, na linha de pesquisa Formação, Saberes e Desenvolvimento Profissional. O tema desta pesquisa foi motivado por vivências que tive no Estado do Paraná, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), na qual atuo como Docente no curso de Formação de Professores, e, também, pelo envolvimento e participação em pesquisas anteriores, realizadas no Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social (GEPEIS), da Universidade Federal de Santa Maria, da (UFSM) - Dissertação do Mestrado em Educação - e, no Grupo de Estudos Etno-culturais4 (GEEC), da UNIOESTE. Nesse último grupo, os temas de pesquisa referiam-se a fenômenos culturais, étnicos, raciais e linguísticos, desenvolvendo projetos de pesquisa referentes: à questão indígena no imaginário e nas práticas pedagógicas; às práticas pedagógicas em comunidades remanescentes de quilombos; à cultura organizacional; à formação de professores e a questões étnicas. Todas essas questões, somadas as minhas experiências de 13 anos no Ensino Universitário, fazendo do espaço da sala de aula, tanto nos cursos de graduação quanto de pós-graduação, um laboratório produtor de aprendizagens, porque é assim que tenho me projetado neste lugar, fazem de mim alguém que está em constante exercício, na busca do conhecimento e vivenciando experiências. A referência do meu envolvimento com a docência no Ensino Superior, seja como professora negra ou como pesquisadora da cultura docente, foi se constituindo por meio de observações e convivência com os acadêmicos e o corpo docente do curso de Pedagogia da UNIOESTE/ PR. Sendo um lugar de poucas pessoas negras (alunos e professores), comecei observar as questões que envolvem o cotidiano desse lugar. Durante os processos de formação, através dos quais me constituí como docente negra, meus questionamentos foram aflorando em relação ao tema de estudo sobre Docentes Negros no Ensino Universitário, pois, desses sujeitos, identifico e compreendo as estratégias de inserção social e profissional, o significado da dimensão étnico-racial5 e de gênero em suas vidas e em suas ações como docentes (ensino, pesquisa e extensão) no Ensino Universitário. O tema em questão justifica-se pela necessidade de conhecer e ampliar os estudos e pesquisas que envolvem os esses Docentes. O objetivo principal foi pesquisar os Imaginários, Territórios e Fronteiras que envolvem a Docência no Ensino Universitário, no que se refere ao Ensino, à Pesquisa e Extensão desses sujeitos, que vivenciam um duplo lugar: Docente Negro e Pesquisador. A efetivação dos objetivos propostos nesta investigação contou com as contribuições de Bhabha (1998), Balandier (1997), Dubar (1997, 2005), Munanga (1988), Gomes (2010), Domingues (2007) nos estudos culturais; Bosi (1979, 1999) Meihy (2003), Josso (2010) nas histórias de vida; Ferry (1997), Vasconcelos (2000), Nóvoa (1995), e Tardiff (2002) na formação de professores e os estudos do imaginário realizados por Castoriadis (1982, 1987, 1992, 2001, 2002, 2007), a partir de duas dimensões: a social-histórica e a individual. Assim, esta pesquisa busca compreender, através dos imaginários instituído e instituinte, os sentidos construídos pelos docentes negros sobre a docência no Ensino Universitário. Dessa forma, os dados mostram os Saberes Docentes e os Processos de Formação Profissional nas seguintes categorias: Escolarização (Educação Básica e Estudo e Trabalho), Pessoais (Escolha Profissional, Família, Movimento Negro) e Experiência Profissional (Prática Docente e Pesquisas Desenvolvidas), que, para os coautores, foram as principais instâncias atravessadoras do processo de constituição discursiva de suas identidades profissionais. Neste estudo, utilizei a pesquisa qualitativa, de cunho descritivo, apresentando-se como um estudo de caso que representa uma característica e uma particularidade. Nesse sentido, responde a questões com realidades que não podem ser quantificadas, pois trabalha com um universo amplo de significados, motivos, valores e aspirações. Para realizar o estudo da história de vida, que contém uma complexidade de experiências vividas sobre diferentes circunstâncias, utilizei a metodologia da História Oral, sob o aspecto da História Oral de Vida. A História Oral baseia-se no registro dos fatos ocorridos entre o passado e o presente, ou seja, o passado como fenômeno renovado no presente, num processo contínuo de novas significações. Em seus relatos, foram reveladas questões como: o imaginário instituinte da ampliação da zona fronteiriça da condição de exclusão histórica, da escolarização, e da questão étnico-racial em relação às gerações antecedentes dos docentes negros.es_ES
dc.language.isoeses_ES
dc.sourceV JORNADAS DE HISTORIAS DE VIDA EN EDUCACIÓN VOCES SILENCIADASes_ES
dc.titleO Imaginário dos Docentes Negros no Ensino Universitárioes_ES
dc.title.alternativeThe Imaginarium of Teachers in Negros University Educationes_ES
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/articlees_ES
dc.rights.accessRightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesses_ES


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